Me enganaram. Apesar da minha ignorância advinda de meu decênio pós-adólescent, no que concerne ao não conhecimento de bandas como Spank Rock e Hot Chip, acreditava que o Tim Festival 2007 naquela noite não me causaria tamanha irritação. Ó, se não fosse Björk, com seus personalíssimos agudos, sua banda estupenda, seus backings femininos com instrumentos de sopro metálicos, sua caracterização exótica de nossa senhora afro-islandesa e sua dança de menina de sete anos buscando, com mãos, pés e caretas, notas de melodias ricas e delicadas... Não fosse isso, não me perdoaria por ter perdido uma noite com meus lençóis!
Achei que mesmo sendo na dispersão do Sambódromo, poderia apreciar bandas novas, espremer-me na galera, aguentar o aperto do gargarejo, como sempre, mas... não! Um calor dos infernos, bandas sem identificação umas com as outras (e, por isso, pessoas gritando "Agora, rock and roll!", ou "Björk, go away!"), falta de água e cerveja e um atraso de 3 horas para shows programados para terminar às duas da matina em plena pré-segunda-feira fizeram que decidíssemos (Estevam Scuoteguazza, fotojornalista, Carlota Cafiero - que escreveu na sua matéria para o Correio Popular de Campinas que era "teimosa, mas não de ferro" e eu) por ir embora antes dos Killers.
Quanto a TIM economizou nesse evento comparando aos outros anos? O que ganhou com aquela gente que pode pagar R$ 400,00 no ingresso para ficar na ala VIP (um espaço de cerca de 30 metros entre o palco e a "ralé" que pagou mais de meio salário mínimo) e mandar recadinhos para o telão com dizeres como: "Eu tô no VIP, vc naum! Hahahahaha!"? Que evento foi esse que não ofereceu uma sala de imprensa e colocou os fotógrafos atrás dessa elite cabeçuda e very important?
Veja relato de Estevam Scuoteguazza em
Achei que mesmo sendo na dispersão do Sambódromo, poderia apreciar bandas novas, espremer-me na galera, aguentar o aperto do gargarejo, como sempre, mas... não! Um calor dos infernos, bandas sem identificação umas com as outras (e, por isso, pessoas gritando "Agora, rock and roll!", ou "Björk, go away!"), falta de água e cerveja e um atraso de 3 horas para shows programados para terminar às duas da matina em plena pré-segunda-feira fizeram que decidíssemos (Estevam Scuoteguazza, fotojornalista, Carlota Cafiero - que escreveu na sua matéria para o Correio Popular de Campinas que era "teimosa, mas não de ferro" e eu) por ir embora antes dos Killers.
Quanto a TIM economizou nesse evento comparando aos outros anos? O que ganhou com aquela gente que pode pagar R$ 400,00 no ingresso para ficar na ala VIP (um espaço de cerca de 30 metros entre o palco e a "ralé" que pagou mais de meio salário mínimo) e mandar recadinhos para o telão com dizeres como: "Eu tô no VIP, vc naum! Hahahahaha!"? Que evento foi esse que não ofereceu uma sala de imprensa e colocou os fotógrafos atrás dessa elite cabeçuda e very important?
Veja relato de Estevam Scuoteguazza em
http://forum.fotografiabrasil.com/index.php?topic=21714.0 e, de quebra, algumas fotos (os chatos e péssimos Arctic Monkeys fizeram os fotógrafos assinarem uma folha em inglês, dez segundos antes do show, para evitar "uso comercial das imagens da banda", como se eles não estivessem ali a trabalho... Os Killers, por sua vez, proibiram esses profissionais de exercerem sua função: não permitiram fotos feitas pela imprensa! Consta que o show deles foi bom, mas, uma trabalhadora cumpridora de seus horários não pode ficar para vê-los depois das 4 da manhã de uma segunda-feira!)
PS: Para mostrar que não estou tão velha rabujenta ainda, gostei muito do Hot Chip... tocando New Order!!!
PS: Para mostrar que não estou tão velha rabujenta ainda, gostei muito do Hot Chip... tocando New Order!!!
3 comentários:
AS vezes é bom morar em pequenas metropoles...Aqui o show da Bjork foi lindão tbm.Artic foi super cool e os killers foi uma parada "a la FReddy Mercury",mas gostei sim.
Eu em lembro de vc usando shampoo Darling ,Mari!
Kisses
Teria preocupações cosméticas em tão tenra idade? Achei que a música fosse o único assunto relacionado à perfumaria* que sempre tivesse me interessado!
*em sentido figurado, algo sem importância, supérfluo.
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