A luta pela libertação da mulher nasceu junto com a busca da transformação de toda a sociedade pelos trabalhadores, no fim do século XIX e começo do século XX. Em diversos países que iniciavam a industrialização, mulheres e crianças eram a maioria nas fábricas, sob longas jornadas e péssimas condições de trabalho. Greves e manifestações fervilhavam nas cidades americanas e na Europa.
Não há consenso do porquê da escolha de 8 de março. A versão mais disseminada é a de que nessa data, em 1857, 129 tecelãs teriam sido queimadas vivas pelos patrões que as tinham trancado em uma fábrica durante um incêndio, em Nova Iorque. Mas, estudiosos como Naumi Vasconcelos, professora da UFRJ, afirmam que esse incêndio, nessa data, nunca aconteceu.
Em 1914, Clara Zetkin (1857-1933), dirigente do partido Comunista Alemão propôs que 8 de março marcasse a luta contra a dominação das mulheres pelos homens numa perspectiva socialista. A data não remetia a nenhum acontecimento especial. Depois de três anos, em 23 de fevereiro do calendário russo, que correspondia a 8 de março no ocidente, uma greve espontânea das costureiras de Petrogrado foi o estopim da onda que culminou na Revolução Russa. Em 1975, a ONU instituiu 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.
Fonte: NPC – Núcleo Piratininga de Comunicação - O Dia da Mulher nasceu das mulheres socialistas, de Vito Giannotti.
segunda-feira, 3 de março de 2008
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