Animação franco-iraniana é bem aceita no ocidente, mas criticada em países islâmicos
Para quem puder, vale a pena ver o filme franco-iraniano Persépolis, em cartaz nos cinemas. Duramente criticado por autoridades iranianas e censurado pelo departamento de Segurança Geral do Líbano, a animação faz pensar.
Para quem puder, vale a pena ver o filme franco-iraniano Persépolis, em cartaz nos cinemas. Duramente criticado por autoridades iranianas e censurado pelo departamento de Segurança Geral do Líbano, a animação faz pensar.
Trata-se de uma obra autobiográfica da cartunista Marjane Satrapi, baseada em história em quadrinhos em branco e preto com o mesmo nome. Conta a história de uma menina iraniana, da pré-adolescência à vida adulta, pertencente a uma família de intelectuais de esquerda. Através de seus olhos, vemos a Revolução Islâmica de 1979, quando manifestações de insatisfação popular derrubam a ditadura pró-americana do xá Reza Pahlevi. Tanto a tirania do xá quanto as prisões e assassinatos da república islâmica fazem os pais da garota a mandarem para a Europa, onde ela sofre preconceito e passa por dificuldades.
O filme ganhou o prêmio do Júri no festival de Cannes e foi indicado na categoria de melhor filme em língua estrangeira no último Oscar.
Um comentário:
encomendei este gibi, adorei essa garota.
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